sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
DIA DO SACI
Dia do Saci
Através de uma lei estadual e outra municipal, o dia 31 de outubro foi oficializado, em São Paulo, como o Dia do Saci. Na Câmara dos Deputados existe em tramitação um projeto visando à instituição do Dia Nacional do Saci. Em 2003, tramitavam dois projetos de lei. Um deles é de autoria de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e o outro é de Angela Guadagnin (PT-SP). A Comissão de Educação e Cultura aprovou e reuniu as duas proposições, em agosto de 2004, dando-lhes uma única redação. Hoje o projeto de lei está nas mãos da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.
A intenção deste projeto é ensinar as crianças que o País também tem seus mitos, difundindo a tradição oral, a cultura popular e infantil, os mitos e as lendas brasileiras. Em vez de bruxas e gnomos, a manifestação cultural deve valorizar figuras folclóricas que se refiram às tradições brasileiras. Afinal, o saci é da nossa cultura e uma síntese das três raças que estão na origem da nação brasileira - o índio, o negro e o branco."
No dia 31 de outubro, nos Estados Unidos, é comemorado o Halloween ou Dia das Bruxas. O Halloween foi, originalmente, um feriado religioso. Seu caráter religioso perdeu-se nos EUA e, atualmente, é celebrado principalmente como um feriado infantil. As tradições incluem esculpir rostos engraçados em abóboras, vestir roupas típicas e andar pelos bairros para receber guloseimas. Quando as pessoas abrem as portas, as crianças dizem "Travessura ou Guloseima" significando "se você não me der guloseima, eu serei travesso com você".
Lendo & Relendo Gabi - Datas
Acho, que todos os estados brasileiros deveriam aprovar esta lei, ela é mais do que justa, trabalhar nas escolas a nossa cultura, os nossos costumes é de extrema importância, para o desenvolvimento social das nossas crianças.
Adorei e já aprovei o dia do Saci, e na Escola Futurarte, iremos sim comemorar com uma linda festa. Vai ter muita travessura e muita guloseima!
Façam o mesmo.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
A arte como Educação e Cidadania
Arte como Educação e Cidadania - Por Ana Mae Barbosa
"Não é possível conhecer um país sem conhecer e compreender sua arte - essa é a opinião da professora Ana Mae Barbosa, da Escola e Comunicações e Artes da USP. "Um país só pode ser considerado culturalmente desenvolvido se ele tem uma alta produção e também uma alta compreensão dessa produção", declara. "A linguagem visual nos domina no mundo lá fora e não há nenhuma preocupação dentro da escola em preparar o aluno para ler essas imagens. O público quer conhecer; falta educação para a arte".
Na opinião de Ana, os professores do ensino fundamental e médio costumam priorizar a linguagem científica e discursiva, mas é preciso que o aluno tenha também uma alfabetização visual para compreender a linguagem que o rodeia em outdoors, na televisão, no computador. "É importante entender arte, que é a representação do país por seus próprios membros", ela ressalta. "E a configuração visual do país é dada pelas artes plásticas".
Ana afirma que até a década de 50 a educação era baseada na expressão artística, no ato de fazer, mas que desde então se iniciou uma mudança metodológica no ensino das escolas, que tentam preparar melhor os alunos para ver e entender as obras de arte. "O público em geral sabe que a arte contemporânea, a que está nos museus é o código erudito, o código do poder. Sem dominar esse código ele se sente longe do poder sobre a sua própria cultura".
Ana considera a produção cultural do país "muito boa", mas acha que os artistas brasileiros estão escondidos do público. "Eles têm espaço nas galerias, e também nas feiras internacionais, mas só são mesmo valorizados depois de fazer sucesso no exterior", declara. A professora considera uma "perversidade terrível" com o público o fato de os museus possuírem grandes acervos e mantê-los guardados por falta de espaço, quando deveriam manter as obras expostas permanentemente.
E o que as artes plásticas estão dizendo do país, atualmente? "Estão perguntando: onde está a nossa salvação?", responde Ana. "Todo projeto com as classes menos favorecidas, crianças de rua, crianças prostituídas, têm começado pela arte", pondera, lembrando também do contato do fotógrafo Sebastião Salgado com o Movimento dos Sem-Terra. "A arte está escondida, mas presente em todos esses movimentos de recuperação social. Graças a iniciativas pessoais e não-governamentais, está acontecendo".
A professora está organizando o curso de aperfeiçoamento Aprendizagem da Arte e Cultura Contemporânea, que ocorre de março a junho e é destinado àqueles que querem melhorar sua apreciação pessoal das obras de arte e, principalmente, para professores que querem ensi-nar arte para seus alunos e não têm diploma universitário ou equivalente no currículo. O curso que Ana organiza inclui ateliês e aulas sobre história da arte e metodologias de ensino e aprendizagem da arte. Os alunos farão trabalhos artísticos, buscando referências na produção contemporânea e aprenderão a ler e analisar as obras de arte com referenciais históricos. "O fazer é muito importante para despertar a capacidade perceptiva para as nuances da construção artística", explica a professora. "Ao mesmo tempo, nossa história da arte pretende entrecruzar a linha do tempo com a análise das obras e da relação entre seus elementos, para tentar construir seu significado", conclui."
Entrevista concedida por Ana Mae Barbosa para a Agência USP de Notícias.
FONTE: http://www.usp.br/agen/bols/2000/rede529.htm
RECICLADOS
ESTOJO
Olha gente, este estojo é idéia do professor Sassá tá?
Fiz estes na semana da criança, os meninos adorarão.
COMO FAZER.
2 garrafas de detergente liguido.
tinta pinta couro na cor desejada,
20 cm de cordão ou barbante ou torçal,
2 círculos de eva na cor da tinta escolhida para a tampa e fundo,
Tinta tridimensional para enfeitar.
uma garrafa deve ser cortada só o fundo para fazer a tampa, e pinte.
a outra embalagem deve ser cotada a parte de cima, esta pinte só o fundo, deixe secar cole os círculos com cola quente, faça um furo no centro da tampinha e no lado da embalagem, coloque o barbante amarre por dentro com um nó, por fim enfeite como quiser usando a tinta tridimensional.
EVA
Plaquinha
Adorei fazer esta plaquinha, foi a primeira vez que fiz a cabecinha Fofucha.
Amei ficou muito fofuchos não foi?
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
A ARTE COMO ALIADO NO PROCESSO COGNITIVO
Atualmente no Brasil, há uma abordagem onde a arte/ educação está sendo associada ao desenvolvimento cognitivo.
Porém ainda há pensamentos como o de Elliot Eisner, que afirmam a arte como trabalho das mãos e não da cabeça, algo emocional e não mental, atividade concreta e não abstrata, mas apesar destas afirmações Eisner, afirma também a eficiência da arte para desenvolver formas sutis de pensar, diferenciar, comparar, generalizar, interpretar, conhecer possibilidades, construir, formular hipóteses e decifrar metáforas.
Paulo freire diz que a educação é um processo de vermos a nós mesmos e ao mundo em que vivemos a volta de nós, formatada pela cultura, influenciada por linguagens, influenciada por crenças, afetada pela individualidade.
E segundo Eisner, cognição é o processo pelo qual o organismo se torna consciente do seu meio ambiente.
Podemos dizer, portanto que a arte refina os sentidos e alarga a imaginação, potencializando a cognição.
Nos Estados Unidos e em vários outros países a arte tem uma influencia muito forte na educação, propostas, pesquisas e métodos incentivam e aprovam o estudo da arte na educação como aliado no processo de cognição dos alunos nas escolas.
Foi feita uma pesquisa nos Estados Unidos, por 10 anos, onde foi observado que no exame SAT ( equivalente ao ENEN no Brasil), os dez primeiros colocados por uma década, haviam cursado pelo menos duas disciplinas de arte no ensino médio.
Já no Brasil não é bem assim, aqui muitas barreiras precisam ser quebradas, muitas pesquisas ainda precisam ser realizadas, Na realidade não temos uma arte / educação subdesenvolvida. Porem com os estudos e experiências vividas em alguns países, Ana Mae Barbosa criou um sistema em arte educação, própria do Brasil, desenvolvida para a nossa realidade, para a nossa linguagem e nossas necessidades culturais, a Proposta Triangular, que juntamente com Cuba e Chile lideram o ensino da arte na educação da America Latina.
As reflexões teóricas - praticas de Ana Mae Barbosa referente ao ensino de arte no Brasil estão descritas em uma vertente realista-progressista, e se relaciona com as propostas de Paulo Freire. Suas propostas de educação apontam para a democratização do conhecimento da arte, para a construção do conhecimento e, sobretudo para o rompimento da prática tecnicista que ainda permeia o ensino da arte entre nós.
A proposta de Ana Mae, para se trabalhar em sala de aula, deve-se interligar as vertentes – conhecer, apreciar, fazer, formando assim um triangulo, buscando o processo cognitivo e o equilíbrio entre a razão, emoção e intuição.
Um ensino com significação e contextualização, em que a experiência artística e estética dos alunos fosse ponto de partida para as discussões em sala de aula.
Cabe então ao educador promover o desenvolvimento do aluno e o entendimento de sua necessidade cognoscitiva, e assim formar um cidadão com uma visão mais ampla e reflexiva sobre sua função no meio social, sendo assim, o educador precisa buscar na prática pedagógica de Barbosa a orientação para sua atuação enquanto educador.
Virginia Uchôa
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
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